Domingo à noite

Que neura! Conhecem aquela sensação de "o fim-de-semana passou a correr e já é domingo à noite!"? Pois é, no meu caso, a contagem decrescente começa logo no domingo a seguir ao almoço, o que um perfeito disparate. Se pensarmos bem, ainda temos muitas horas até regressarmos às "minas". No entanto, desde os meus tempos de escola que sofro deste síndrome. É quase como se estivesse aos portões do inferno ou na fila da repartição de finanças. Ando a semana toda a arrastar as correntes, esperando pela garrafita de oxigénio que o fim-de-semana representa. Não pensem que sou uma parasita, pois trabalho cinco dias por semana, das oito às vinte e três horas, na melhor das hipóteses. Mas é durante estes dois dias que, de facto, VIVO! Não, não faço viagens de sonho Lisboa-Londres para assistir a espectáculos, nem almoço em restaurantes chiques. Faço algo muito mais excitante e audaz: durmo até me apetecer e, luxo dos luxos, posso almoçar tranquilamente sentada a uma mesa. Uauu, sou mesmo radical! Okay, pensando bem, o problema não é ter que trabalhar na segunda...o problema é ter que trabalhar também na terça, na quarta, na quinta e na sexta!