E se de repente o seu alter-ego ganhasse asas? Tudo seria bem mais divertido, porque ele adora dar uma boa gargalhada, é vaidoso, gosta de se mimar, ir às compras, de um belo dia de praia, de viajar....
domingo, 18 de setembro de 2011
Diário virtual
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Manias
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Ginasticar (parte 2)
Ginasticar (parte 1)
Em Março escrevi o texto seguinte:
"Hoje retomei a rotina de frequentar o ginásio. O final do inverno aproxima-se a passos largos e eu não quero, mais uma vez, ficar deprimida quando a primavera chegar. Agora percebo porque é que os casacos de inverno são chamados de “tapa-misérias”. Sempre achei que esta designação estava relacionada com o facto de, uma vez vestidos, não se vislumbrar a roupa de baixo, tanto quanto sei as pessoas até poderiam estar de pijama (tenho uma amiga que fazia isso) e ninguém daria por nada. No entanto, agora acho que têm esse nome porque tapam as gordurinhas indesejadas e todas as outras misérias que nos esforçamos por ocultar. Porém, com a chegada dos dias quentes não há “tapa-misérias” que nos valha e a constatação da realidade que andou escondida durante uns bons meses é uma coisa terrível. Foi com isto tudo em mente que enfrentei o frio de um dia de inverno e me meti a caminho do ginásio. Antigamente, frequentava umas aulas de pilates e de bodystep que eram, de facto, muito divertidas e estimulantes. Mas, os horários de trabalho não combinavam com os do ginásio e, pouco a pouco, fui desistindo. Agora inscrevi-me num desses ginásios em que cada aula tem a duração de meia hora e que, ao que parece fazem com que fiquemos muito elegantes, desde que não faltemos às sessões, bem entendido."
Vestir um abraço
Pois é, eu costumava vestir um abraço sempre que o tempo estava frio. Para mim “vestir um abraço” significa vestir uma roupa de que se gosta muito, bem confortável e reconfortante. No meu caso, essa peça de roupa era um casaco polar que me foi oferecido pela minha irmã no ano passado. Nos dias invernosos, chegar a casa, vestir esse casaco e sentar-me a beber um chocolate quente era o ponto alto dos meus dias. Significava conforto, segurança e liberdade. Quase como o ponto de partida para fazer o que me agradasse ou, simplesmente, não fazer nada, apenas saborear estes momentos tão preciosos de tranquilidade e felicidade. Pois é, roubaram-me o “abraço”! Roubaram-no do estendal, raptaram-no e levaram-no para uma qualquer existência miserável. Fiquei mesmo zangada!