sábado, 27 de fevereiro de 2010

Lá vai ela no seu roupão último grito


Uma das coisas que nunca compreendi na totalidade é a de termos de assistir ao desfilar de senhoras no seu chiquérrimo roupão (o último grito da moda) a passear o lulu para fazer o seu chichi e o seu pupu. Estas cenas acontecem de manhã muito cedo ou então depois de ter caído a noite. Já ouvi falar de festas- pijama, mas este traje neste ritual dever-se-á a : opção A: é muito cedo para me vestir mas como o lulu está inquieto e antes que me ataque as cortinas é melhor levá-lo a passear; opção B: vestir um fato de treino equivale ao pijama; opção C: não está ninguém na rua para quê trocar de roupa? Ai se os gurus da moda e que fazem aqueles programas de makeover com todas aquelas dicas do saber vestir sabem.... até para deitar fora o lixo deve-se estar elegante.... sabe-se lá quem se vai encontrar no caminho, algum paparazzi?!! We never know.

O meu pequeno jardim interior


Quando vejo aqueles programas de culinária fico sempre com alguma inveja, as casas são giras, os apresentadores/cozinheiros estão sempre com alto astral e fazem receitas de chorar e comer por mais. Parece tão fácil !! Os formatos dos programas são mais actuais e divertidos, geralmente são passados em casas e não num set de televisão (ou pelo menos somos assim levados a crer) num ambiente o mais próximo do real possível: ligeiro, saudável e atraente. São apresentados pratos coloridos, saudáveis ou então deliciosas e autênticas bombas de calorias como merenge com natas e framboesas por cima. Ai, Meu Deus!! Até fico com vontade de tirar um curso de culinária, pelo menos na minha ideia até que devia ser engraçado e com utilidade prática. E também deve ser engraçado ter uma pequena horta em casa, no meu caso, teria de ser bem pequena, só com hortelã, coentros e salsa. Até já descobri uns "vasos" próprios para pendurar na parede, decorativos e que dão para plantar flores ou morangos p.ex, para ter o meu próprio e pequeno jardim.... oh.... que lindo... quem teve a ideia e que a pantenteou é que fez bem... Na tv é giro e chique, na prática se calhar não resulta tanto para quem não tem varanda. Enfim.... as vicissitudes de um apartamento, acho que vou ter de me contentar mesmo com a minha quinta virtual lol..

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A balança continua a atacar!! Malvada !! Malvada!! Tira-lhe as pilhas. Tira-lhe as pilhas.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O pior inimigo do Homem


Ai.. esse invento maquiavélico e atormentador que é a balança. Só serve mesmo para nos atormentar, a nós comuns mortais, incapazes de resistir a um docinho daqui e dali, a uns petiscos.. e toma... a balança sobe logo uns quilinhos. E não me venham dizer que é da roupa, das botas, etc. Estamos mais gordos e pronto. Abater os quilos a mais é outra história, não se vão embora facilmente e sem muito trabalho e sacrifício. Ó vida. Ó dor. É claro que há aqueles geneticamente abençoados que comem de tudo e mais alguma coisa e são magrérrimos. Grrrrrrr, que inveja!!! E ainda por cima esfregam-nos com isso na cara com um: - não perccebo qual é o vosso problema, eu como tudo e nunca engordo. Ó, vai comer cenouras hehehe. Ai, ai, ainda bem que é Inverno e há os casacos largos para tapar os pneuzinhos a mais, o problema é quando o tempo quente começar.... Hum... mesmo assim... acho que me apetece um doce.... nham....nham... só unzinho....pequenino.. Depois começo o regime alimentar e o exercício físico, talvez amanhã, ou depois. Mas começo mesmo, tem de ser..

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Quase meia-noite

Escrevo estas primeiras e últimas linhas de hoje, como efeito terapêutico e calmante antes do justo, merecedor e repousador (espero eu!!) sono de beleza. Que dia deveras stressante!! Para dizer no mínimo. Okay, foram 14 horas seguidas de trabalho, mas dispensava perfeitamente a carga de stress que me foi incutída sem nada fazer para isso. Até o almoço foi engolido à pressa sem necessidade, aliás todas as pequenas refeições e idas ao WC foram autênticos momentos relâmpago. O único momento bom foi no caminho para o trabalho a ouvirna rádio a rubrica e, passa a publicidade, da caderneta de cromos, como me ri!!! Como foi bom rir àquela hora da manhã!! Como somos capazes de rir a "bandeiras despregadas" com coisas tão simples, a rubrica é um reviver da infância, um remexer no baú das memórias, de quando as coisas eram tão simples: falam de jogos, gelados da altura, sei lá, uma infindade de coisas mas com humor. Bem Haja e que continuem a animar os nossos dias!!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

"The nine"


Nunca fui fã de musicais, embora adorasse assistir aos filmes do Fred Astaire e tenha, sem dúvida alguma, vibrado com o célebre "mama mia" (vi no teatro, em Madrid, e também no cinema em Lisboa). Contudo, "Nine", apesar de ter um bom elenco, é terrivelmente entediante, na minha opinião, é claro. Não prende a atenção do espectador por mais de um par de minutos seguidos. Nem se consegue levar a sério a pseudo angústia do pseudo realizador ("Guido") que vagueia, durante todo o filme, de recordação em recordação. É deveras patético e deprimente também! Parece uma manta de retalhos feita à pressa, apenas porque era necessário fazer alguma coisa, tal como a própria história que é contada. Tem, no entanto, uma excelente banda sonora e umas belíssimas paisagens!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A Geração entalada


Todos sabemos que a esperança média de vida actual é longa. Que a natalidade diminuiu. O que quer isto dizer? Que uma elevada percentagem da população é idosa e que a percentagem da população activa (produtiva) diminuiu, ao contrário do que se verificava há algumas décadas atrás. Significa que a sociedade deveria ter acompanhado esta tendência, deveria ter mais infraestruturas de apoio às pessoas idosas: hospitais de rectaguarda, centros de saúde com pessoal suficiente e motivado para prestar assistência nos cuidados médicos/enfermagem e fisioterapia ao domicilio. Ter locais adequados, com dignidade e meios, ao alcance de todos. Afinal, tanto no nascimento como na morte somos todos iguais ou, pelo menos, deveria ser assim. Descontamos uma vida inteira para ter uma reforma de miséria e, se não tivermos umas economias, nem dinheiro para a medicação temos!! Caramba, ainda vivemos na era medieval de que para conseguir uma consulta com o médico de familia (quando o há) tem que se estar às cinco da manhã no posto médico!! Vergonhoso!! No entanto, consegue-se sempre a bendita consulta, muitas vezes com o mesmo médico, no consultório particular do mesmo! Enfim, fala-se muito, mas reclama-se pouco por escrito! Não procuro uma sociedade ideal, apenas funcional. Com a questão dos idosos, a familia tem de aprender, mudar a sua rotina, ter suporte financeiro e psicológico para que lhes seja prestada assistência digna. É o que chamo de geração entalada. São pessoas na casa dos 50/60 anos que ainda trabalham e que, se não querem colocar os seus pais em lares (por levarem o "couro e o cabelo" e por a maioria prestarem cuidados que deixam muito a desejar) têm que pagar a particulares para fazerem coisas básicas como a higiene e alimentação. E não pensem que é fácil, não é trabalho para todos, atura-se muita coisa, vê-se muita coisa, é quase como olhar para uma bola de cristal e ver o futuro ou olhar para o espelho 30 anos à frente. A medicina evoluiu, prolonga a vida, mas a que preço? Não falo em dinheiro, falo em qualidade de vida... Num hospital confronta-se com muita miséria humana, mas acabando o turno, fica para trás. No dia-a-dia familiar não há turnos, não há substitutos e há ainda o laço afectivo, em que tudo é elevado ao expoente, todas as dores, todo o sofrimento e angústia. Quando se pensa em idosos, pensa-se em velhinhos queridos, amorosos, a beber cházinho e torradas como num filme da Disney. Nem todos são assim, se em novos eram teimosos, casmurros, malcriados ou prepotentes, em velhos também o vão ser. Continuam com as suas manias, tudo tem que ser ao seu jeito, não importa que os parentes próximos trabalhem, se desdobrem para que nada lhes falte, para que possam continuar nas suas próprias casas, que muitas vezes passem lá a noite, dormindo mal e no dia seguinte se levantem cedo para ir trabalhar. Louvo a boa vontade, mas é até arranjarem um esgotamento/depressão.. Todo o ser humano tem um limite e ao contrário do que dizem: "Nascemos para sofrer" tambem nascemos para VIVER e não somente SOBREVIVER. É que há uma diferença entre as duas. Soluções? Criação de VERDADEIRAS infraestruturas e não de depósitos de velhinhos. Também aqui há uma diferença!! Ensino/Apoio por parte das equipas de saúde com a familia e esclarecimento de dúvidas. Articulação VERDADEIRA entre os centros de saúde e os domicilios onde se encontram os idosos. Expansão, especialização e treino de profissionais em geriatria. Ainda há muito que fazer...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Uma boa ideia...


Na última semana tive três festas de aniversário. Foi uma semana preenchida hehe... Venham mais!! Em duas delas reparei que se formaram três grupos: o das crianças, o das mulheres e o dos homens. A sério, não estou a gozar. Enquanto as crianças andavam a correr atrás umas das outras a brincar e a brigar, as mulheres falavam sobre as suas quintas virtuais e o homens discutiam estratégias de aeromodelismo, que muito sinceramente, na minha opinião acaba sempre da mesma forma: com um helicóptero/avião desfeito em pedaços no meio do chão. Não estou a ser mazinha, é a mais pura realidade. No entanto adorei a ideia que um dos aniversariantes que tem o aeromodelismo como um dos seus imensos hobbies teve. Como os seus helicópteros têm a mania de se precipitar contra o chão, sendo necessário posteriormente reparação, peças ou até mesmo substituição do mesmo, resolveu pedir aos familiares e amigos para em vez de oferecerem presentes, darem dinheiro para ele comprar as peças. Gostos à parte, desta forma foi muito mais fácil e pacífico arranjar prenda.. hehe... não matámos a cabeça para comprar algo e o aniversariante ficou todo contente!!!! Foi uma ideia diferente, lá está: Primeiro estranha-se, Depois entranha-se!!! Boa! Isto é que é um desejo realizado!!! Bons voos!! Sweet flyt!!

Winter Holidays


Pelos vistos é muito chique fazer férias de inverno, ou seja, férias na neve. No meu círculo de trabalho de vez em quando ouve-se que fulano x foi para a neve. UAU!! Para mim assemelha-se um pouco como me dizerem que foram fazer uma viagem à lua, é uma coisa do outro mundo. É que sabem nunca vi neve, podem achar uma tristeza, mas é assim. Há-de chegar o dia, acho que é mais uma questão de coragem do que de outra coisa, pronto, é verdade que tenho de adquirir equipamento e depois se não gostar fica para lá encaixotado ou posso vir com uma perna partida (não me atrai uma perna engessada). Hum... também posso ficar a beber um chocolate bem quentinho num chalé perdido no meio da montanha (pronto... talvez não muito perdido... nos filmes pode funcionar... mas na vida real aprendemos que há certas comodidades das quais não abdicamos pura e simplesmente, pronto). Então recapitulando a checklist: uma roupa bem quentinha (são chiques as roupas da neve), uma bebida quentinha e revigorante, um bom livro e voilá ... estou no paraíso... hehehe.... há ... e as preocupações, chatices e pessoas down não são convidadas a entrar (estão a ver como nos vampiros que não passam da soleira da porta, e convenhamos que as chatices nunca são boas companheiras de viagem), tiro umas quantas fotografias com os skis a fazer pose, faço umas caminhadas em que me enterro toda na neve mas sempre com uma ar feliz e as faces coradas e no final do dia corro para os braços de uma lareira bem quentinha e brilhante seguida de um banho quente energizador. Hum... uma massagem também sabia bem.... Bem.... depois de delineado o plano.... Quando vamos?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Não tenho nada para vestir... buá


No outro dia estive a fazer uma mala de viagem (coisa que simplesmente abomino, fazer a mala não a viagem) e cheguei à conclusão que uma pessoa tem muita roupa, apesar de por vezes (pronto okay, muitas vezes) dizermos que não temos nada para "vestir". Na realidade o que se passa é que nos fartamos depressa da roupa que temos. Um ano embicamos com determinada conjunto e é com esse que andamos. Se for preciso somos capazes de passar, um ou dois anos sem vestirmos determinada roupa, pomo-la de lado, esquecemo-nos dela naquela gaveta ou prateleira do armário. O melhor é darmos essa roupa que não usamos há tanto tempo ou então guardá-la na arrecadação ou no sotão para mais tarde vestir (se ainda nos servir, se os números não variarem muito, sim não vale a pena ficar com roupa de recordação quando éramos super magros por exemplo, se não temos intenção de atingir novamente esse peso) - afinal a moda é cíclica mesmo. Segundo o feng shui, se a casa e os armários estiverem muito cheios não deixa outras coisas entrar, portanto, toca a esvaziar os armários, a ver o que faz falta e o que não faz, o que serve e o que não serve ou o que simplesmente já não tem nada a ver connosco. Quem sabe se não reencontramos aquela peça de roupa que "queríamos tanto" vestir e não encontrávamos hehe....

Chuva.. chuvinha



Está de chuva!!! Onde andam os dias soalheiros?? Onde ?? Onde?? Onde está o sol para ir a uma esplanada produzir um pouco de vitamina D? Fico à espera... coitadinho... está feito refém pelas nuvens que estão tão deprimidas tadinhas que não páram de chorar... eu até gosto de chuva mas devo confessar que já tenho saudades dos dias de sol, alegres, cheios de vida, dos dias grandes em que dá para fazer tudo e mais alguma coisa..... e também já estou farta da roupa de inverno, pronto. Já disse.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

"Nas nuvens"


Fui ver o filme "Nas Nuvens" com o George Clooney com alguma expectativa, afinal o tema até era interessante: uma empresa especializada em despedir funcionários de empresas em dificuldades. A personagem principal vive somente para o trabalho e adora o que faz, passa mais de 300 dias/ano a viajar de um lado para o outro a despedir pessoas sentindo-se mais "em casa" nos aeroportos do que na própria habitação, aliás o seu objectivo pessoal é mesmo o de atingir o número memorável de 10 milhões de milhas aéreas. A história desenrola-se quando surge um funcionário na empresa com o conceito inovador de o despedimento passar de presencial para o modo de videoconferência banalizando-se o mesmo. Fiquei desiludida, apesar de a ideia ser boa e prometer, o filme não tem ritmo e o espectador abstrai-se com facilidade. Vale mesmo pelo George, apesar de não ser fã.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Que sera, sera.


Há alturas que temos de seguir o curso do rio pura e simplesmente, deixar-nos ir, go with the flow, não esperar nada, não criar expectativas. Que sera, sera. Whatever will be, will be.  Quem sabe se assim as coisas não correm melhor... Já me habituei mesmo a que as coisas não corram do jeitinho que eu quero, por isso.. don´t expect anyhting... é o meu lema de agora.. quem sabe se não temos agradáveis surpresas assim...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Do Rio a Veneza


O Carnaval está a chegar. É tempo de pôr e tirar a máscara (perceberam?). Como muita gente diz:- oh, já ando mascarada o dia todo hehehe. Este ano concerteza que o disfarce mais utilizado vai ser o de vampiro, tal a invasão deste nas nossas televisões.Basta uns dentinhos, base clara na cara, uma sombra escura nos olhos, umas lentes de contacto coloridas e roupa escura ... e voilá ... sai um vampirinho "caseiro". Onde está um pescocinho para eu morder? HAHAHAHA.. Toca a buscar as perucas, as pinturas e os disfarces para os mais desinibidos e foliões e andar pela rua a ver os corsos de Carnaval, afinal nem todos podemos ir ao Rio de Janeiro ou a Veneza (mas queriam não queriam?). Assim, contentamo-nos com os desfiles locais cheios de boa vontade, e cruzar os dedos para que esteja solinho. É certo que esta altura é mais para as crianças, mas os bailes/festas de máscaras bem organizadas até são engraçados. Nesta altura as mães veem-se e desejam-se com as máscaras que os seus petizes querem: palhaços, homem-aranha, princesa aurora, batman, branca de neve e outros tais. Também é um gastar de dinheiro jeitoso para um fato que muitas vezes para o ano já não serve, a não ser que se alugue e a criança seja um doce e não o estrague ou suje muito. Hum... Duvido D Ó DÓ .

Vamo sambar? Pô o pé no chão? Vamo lá minha gente..

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A gift for you and me..


Há pessoas que não gostam nem de dar nem de receber presentes. Como é possível?! Não entendo! Devo confessar que sou como as crianças: eu gosto, eu gosto, eu gosto. Adoro procurar e oferecer o presente "ideal" para cada pessoa, principalmente para as que me dizem algo. Como "trabalho" com orçamentos modestos, o desafio é mesmo encontrar coisas giras a preços simpáticos, não é preciso serem coisas caras, pelo menos para mim não é nem para os meus, por vezes pequenos mimos / supresas são suficientes e bem aceites. É claro que há sempre pessoas que são um constante desafio e que nunca gostam de nada, tornando-se exasperante e desmotivador comprar alguma coisa para elas, sem falar no desperdício de euritos. Por outro lado há outras que fazem uma festa com a prenda mais simples do mundo, e isso sim vale a pena ver!!!!! :-)) Let´s go shopping for the right gift... at least for me... oops!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Quintite


Anda por aí uma epidemia de quintites. Afinal, dentro de cada um de nós existe um potencial fazendeiro a querer sair para plantar morangos, arroz, beterrabas, milho, árvores de frutos, criar galinhas, porcos, vacas, cavalos, coelhos, comprar lagos, casas, tractores, combustível, e a lista continua e continua e continua. Não ensandeci, estou a falar do vírus da farmeville de uma rede social que por aí anda que faz despertar o fazendeiro que há em nós. O mal é começar, é querer comprar, plantar e vender, e ir à quinta dos vizinhos fertilizar (a plantação, o que estavam a pensar?!), dar de comer às galinhas como bons vizinhos que somos e assim ganhar mais uns pontos e umas moedinhas, dar e receber prendas gratuitas (poupamos umas moedinhas em animais, árvores e alguns artigos da quinta, por exemplo para construírmos um estábulo, dou um tijolo e recebo uma tábua a custo zero enquanto que no mercado pedem um absurdo de moedas). Somos assim uma irmandade de fazendeiros, que ajudando-nos uns aos outros melhoramos a nossa quinta, subimos de nível e temos acesso a outras coisas ( começamos com uma vaca e acabamos com uma leitaria hehe). Grão a grão enche a galinha o papo, moedinha a moedinha lá se vai comprando equipamento lá para a quinta, as notas já é mais dificíl, assim nunca mais tenho uma manor house, sniff sniff. Ai que perco o dinheiro da plantação das rosas brancas, já passou um dia e ainda não fui colhê-las, para ir ao mercado vender por mais umas moedas..... Fui.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Uma das melhores sensações do mundo é a de ajudar a concretizar o sonho de alguém.

"Fazer o bem sem olhar a quem"


A expressão "bullying" é frequentemente usada para descrever actos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos com a intenção de intimar um indivíduo em particular. Pode acontecer na escola, na faculdade, em casa, na vizinhança, no trabalho, etc. Tem três características essenciais: comportamento agressivo e negativo, é repetido várias vezes e geralmente ocorre em relacionamentos com desiquilibrio de poder (por exemplo patrão/empregado). Existem dois tipos de bullying: directo e indirecto (este último também conhecido por agressão social). O directo é mais praticado pelo género masculino, enquanto que o indirecto pelo género feminino e pelas crianças pequenas, levando ao isolamento. Como obtêm o isolamento do indivíduo? Pelo espalhar boatos e comentários, recusa em se relacionar com a vítima e intimidam outros de o fazer, criticam negativamente a pessoa e a familia, etc. O que faz os bullies agir assim? Talvez inveja, ressentimento, raiva, necessidade de sobressair e de dominar... Provavelmente muitos de nós assiste a este tipo de comportamento na escola ou no trabalho, sem lhe atribuir um nome, ou pior, contribuímos mesmo que inconscientemente para o mesmo. Não fazer aos outros o que não queremos que nos façam a nós. - lembram-se?!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Se Galileu vivesse no séc. XXI...


Numa sala de aula do 9º ano de escolaridade, em pleno século XXI, uma aluna tenta explicar aos colegas exasperados que é o Sol que roda á volta da Terra e não os planetas que rodam á volta do Sol, senão como haveria dia e noite? Ai Galileu, Galileu...

E porque não quer comprar? Porquê? Porquê?

As vendas por telefone, porta a porta, nos hipermecados ou até mesmo na rua cada vez estão mais agressivas, começam por uma abordagem do género :- posso fazer uma pergunta? São só dois minutinhos, mas rapidamente se passa para uma insistência que roça o incómodo, um impingir do produto X, Y ou Z que seja a ser demasiado. A pessoa é abordada de uma maneira que até parece que é "obrigada" a comprar. Percebo que ganhem por inquérito ou venda feita, mas as vendas sob pressão são ilegais, podem ser anuladas, deve ser deixado o livre arbítrio e escolha ao consumidor. Por vezes há mesmo vendedores que ficam aborrecidos quando não se compra nada, quer dizer cada um sabe de si e da sua carteira. E caramba, a pessoa deve poder andar na rua ou até mesmo estar em casa sem ser sucessivamente abordada por vendedores. Então na quadra natalícia, em que todas as associações e mais algumas saem para a rua para conseguir donativos, é demais. Compreendo e simpatizo com as causas, mas não se pode ajudar todas, faço os meus descontos e no IRS ajudo sempre uma causa, quer dizer, não sou propriamente abonada para me pôr a ajudar todas as associações, principalmente quando em qualquer sítio que se entre se é abordada 3 ou 4 vezes (às vezes até pela mesma pessoa). Percebo que é o papel delas e que servem para ajudar. O Zé Povinho é que não tem suporte económico para ajudar portugal inteiro e arredores. Estão a perceber a ideia?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Que falta faz...


O carro não é um bem essencial, mas quando não o temos, mesmo que por poucos dias parece que o é, diria até que faz toda a diferença. Não sou daquelas pessoas que até para ir ao café, no fundo da rua, leva o carro, nada disso. Gosto de andar, sabe-me bem, ajuda-me a pôr os pensamentos em ordem. No entanto, o carro faz imensa falta, para ir para o trabalho, ir ao hipermecado ou tratar de assuntos. Dá-nos independência e ajuda-nos a ganhar tempo. É verdade que o combustível cada vez está mais caro e em termos monetários compensa mais andar de transportes, mas perde-se imenso tempo, apanha-se frio e chuva e talvez não seja tão seguro (se bem que com o carjacking já não digo mais nada). Por isso, acho que mudo de ideias,o carro é um bem essencial dos tempos modernos, pelo menos para mim é.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

É uma questão de escolha.


Estava a ver uma série que é sobre uma editora de livros que sempre que tem um dilema/problema para resolver, surge uma espécie de conselheiro que a faz voltar ao passado, ou a vivenciar as escolhas antes de as fazer orientando-a desta maneira para aquilo que na realidade quer e que a fará mais realizada e feliz. Dei por mim a interrogar-me : se pudessemos voltar atrás e mudar algumas coisas, o que aconteceria? Será que o faríamos? Tanto as conquistas, feridas e erros cometidos fazem parte da nossa história de vida, logo fazem parte de nós, da nossa essência, é o que faz de nós quem somos, é o que nps permite evoluir. Se tudo fosse perfeito, não teríamos necessidade de procurar novas coisas, novas conquistas. É claro que dava jeito. Ó se dava. Por exemplo, sei de muitas pessoas que teriam escolhido outra formação académica optando assim por outra profissão. Teriam emprego hoje, seriam felizes e realizados. Seria mais fácil sem dúvida. Olha, afinal não gosto disto, vou voltar atrás e escolher outro caminho. Seria prático pelo menos ter um vislumbre de como seriam as coisas se optarmos pela porta 1, porta 2 ou porta 3. É claro que retira a parte da responsabilidade disto tudo, e ao mudarmos algo da nossa vida, estaríamos a mudar outras vidas automaticamente, assim como, quando outras pessoas alterassem algum pormenor ou aspecto da vida delas poderiam alterar a nossa. Ui! Confuso?! Parece que sim! Bem, parece mesmo que temos de acarretar com as responsabilidades dos nossos actos. Pesar bem os prós e contras, em alguns casos seguir o instinto, noutras o senso comum, e por vezes arriscar um pouco. Mais vale arrependermo-nos por algo que fizemos do que por algo que não fizemos. Ah.. e tentar sermos felizes!!! Muito felizes!!

:-)


"Sorri, sorri sempre

Mesmo que o teu sorriso seja triste

Porque mais triste que o teu sorriso triste

É a tristeza de não saber sorrir"


Fixei esta lengalenga em miúda e nunca mais a esqueci.

Toca a sorrir e bola para a frente... que atrás vem gente (oops, mais uma).

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A pé em plena IP3


Vinhamos do funeral do meu avô quando parámos numa estação de serviço da IP3 sentido norte-sul, entre Santa Comba Dão e Coimbra. Já a noite tinha caído quado acabámos o repasto e retornámos para o carro continuando a nossa viagem. Não devíamos ter-nos distanciado mais de 500m (para quem não conhece aquela zona, é só uma faixa para cada lado, curva e contracurva) quando alguém diz:- a minha mala! Ficou lá! Ficámos parados numa curva com os 4 piscas ligados a tentar decidir o que fazer perante os gritos de quem tinha tudo numa mala (cartões, dinheiro, tudinho). Pois é, e agora? Não dá para fazer inversão de marcha. Se seguirmos até á próxima saída para mudar de direcção, quando chegarmos à estação com quase toda a certeza já não vamos encontrar mais a mala. Pronto, digo eu. Vou a pé com o colete reflector (devo estar doida!!). Como havia dois coletes, fomos duas pessoas em fila indiana num trajecto que pareceu uma eternidade. Desde o receio de ser atropelada ao de baterem no carro, só desejava que os meus pés se mexessem rápido, rápido. Apesar dos dois graus negativos, de virmos a tiritar os dentes o caminho até ali dentro de um carro, depressa ficámos com calor ( até as luvas deixei na mala do carro, tal era a ansiedade em estar ali desprotegida, na noite escura como breu em plena IP3 só com um colete reflector). Que aventura!! Mas conseguimos reaver a mala, não fomos atropeladas e não aconteceu nada ao carro. Final Feliz!!

Miragem de férias...


Férias. Ricas férias. Saudosas férias. Passamos o ano todo a pensar naquela semanita de férias. É tempo de começar a prospecção de mercado, olhar para as promoções, contar os euritos, negociar no trabalho aquela e outra semana de férias. Mãos à obra. Toca a sonhar. A preparar a máquina fotográfica, a roupa de férias (que curioso, é muito semelhante à do dia-a-dia, a não ser que o destino seja praia: YES!!), comprar o livro do destino (sem livro não é o mesmo), a pensar nalguns livros para ler na praia (oops, lá está a praia outra vez, acho que estou a ficar tendenciosa... hehe), a fazer inveja aos colegas (vá lá, vá lá, sou um bocadinho, só para meter nojo). Aqui vou eu.... fazer pesquisa. O quê? estavam a pensar que ía já de férias? Quem me dera... já começo a acusar a abstinência de férias... hehe... dava jeito, dava, desconfio que ainda faltam uns mesitos... sniff... sniff.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Afinal o que é o karma?


Afinal o que é o karma? Ouço tantas vezes:- É o teu karma. Que me interrogo:- Afinal, o que é o karma? É Vegetal, Animal ou Mineral? Estive a ver na enciclopédia (só para vocês verem quantas vezes ouço a mesmíssima frase, como se fosse algo sábio que só por se proferir acarreta um peso, um destino selado a que não podemos escapar) e o que encontrei? Descobri que pode ter várias designações consoante as doutrinas religiosas. Assenta basicamente na lei de açcão - efeito, em herdarmos consequências boas ou más de encarnações anteriores (segundo o espiritismo). Também na física podemos encontrar uma designação: "Para toda a acção existe uma reacção de força equivalente em sentido contrário". Ou seja, vamos cair no cliché : pratica-se o bem, recebe-se o bem; pratica-se o mal, recebe-se o mal. Hum.... não estou satisfeita, não me convence. Acho que quando as pessoas se referem a karma é mesmo o de estarmos a destinados a que as coisas ocorram de uma certa maneira independentemente do que façamos, ou de sermos boas ou más pessoas. E isto não vem de nenhum dicionário mas da sábia enciclopédia da vida. Mas não me rendo, com karma ou sem karma. Acredito em fazer o próprio destino. Tenho de acreditar, pelo menos moldá-lo um pouco.... espero eu.

Ser bonzinho não compensa


Isto de ser bonzinho realmente não compensa. Ora vejamos: em Junho de 2008 concorri a uma vaga para progredir na carreira. Fomos dois a concorrer para uma só vaga, mas como o concurso dava a possibilidade de abrir mais vagas ao longo de dois anos, menos mal. Muito bem, tratei do meu currículo (que trabalheira fazer aquilo tudo no modelo europeu) e aguardei a resolução do processo. As coisas até pareciam que íam correr a meu favor, apesar de ter menos três anos de carreira tinha um melhor currículo, todas as pessoas (chefe incluído) me diziam que tinha possibilidades muito fortes de ficar em 1º. Fui contactada a 2 de Dezembro de 2008 (nunca mais me esqueci, precisamente o dia em que fiz 9 anos de casa) e informaram-me que tinha ficado em 2º lugar; ui caiu-me tudo aos pés, ai que balde de água fria!!! Ingénuamente (para não dizer :- que parva!!) não impugnei o concurso para não perder "tempo" uma vez que pairava sobre nós a sombra de uma revisão de carreira, mesmo tendo fortes índicios que foram contabilizadas coisas ao outro concorrente que ainda não teriam acontecido. Mas como não queria causar mau ambiente e andar a adiar o concurso deixei andar. Assim, como o tempo urgia, fiz um pedido de descongelamento de uma nova vaga em Dezembro de 2008, certa de que à imagem do que se passava em outros serviços, o pedido seria atendido em tempo útil. O mesmo júri que tratou do meu concurso também tratou de um outro em simultâneo, no qual um dos concorrentes pediu uns esclarecimentos a que tinha direito, pelo que a lista final dos DOIS concursos só saiu em Fevereiro de 2009!!!!!!Ai o Bom Português, deve ter sido para poupar papel (só pode!!), um concurso não avançou porque o outro estava empatado!!!!! Incrível!! Esperei pela minha resposta dos orgãos competentes e nada. Em Março de 2009 fiz uma 2ª via do pedido. Nada me responderam. Até que em Junho fiquei a saber que o concorrente do outro concurso, que por acaso tinha ficado na mesma situação que a minha, e que até me tinha pedido ajuda para fazer o pedido de descongelamento tinha conseguido a vaga. Pensei, isto não é normal, a diferença salarial da minha vaga até é menor, não faz sentido nenhum. Dirigi-me aos recursos humanos, falei com o responsável dos mesmos que muito surpreso me respondeu com um: - há é para isso?, ainda está na minha secretária... Vou tratar disso esta tarde. O pedido seguiu. É devolvido aos RH com a pergunta de quantos candidatos estamos a falar. AHHHHHHHHHHHHHH Resumindo, só recebi a resposta em Agosto de 2009 ( por acaso nas minhas férias, que aliás foram muito atribuladas!!!!) que SUGERIAM que a progressão ocorresse no primeiro trimestre de 2010. COMO É POSSÍVEL!!!! Eu explico, trabalho numa empresa em que o meu salário é dos menores, tenho colegas que ganham 3 vezes mais, é gasto dinheiro em coisas completamente absurdas, são pagas horas extraordinárias poque fica mais em conta do que contratar alguém, e andam a contar os tostões para me promoverem. Estão a ver a lógica?! Compreendem a minha revolta e indignação? Estamos em Fevereiro de 2010, fiz um pedido em Dezembro de 2009 a pedir a resolução deste processo todo, falei com advogados, pedi ajuda aos meus chefes, tenho ido todas as semanas aos recursos humanos e a única resposta que obtenho é que está dentro do prazo, não sabem quando vai ser, mas está dentro do prazo. CARAMBA, estou a pagar pela displicência de uns e outros. Essa é que é a verdade. Lição a tirar desta história toda: ser bonzinho não compensa! Pensei primeiro nos outros e devia ter pensado em mim. A dita revisão de carreira ainda está por vir e todos foram promovidos menos eu. Continuo com a minha carreira e vida em suspenso. Conclusão: tenho de ir à Bruxa ou arranjar um Padrinho. Não acredito em bruxas, mas que as há, há. Tudo eu!! Tudo eu!!