sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

E porque não quer comprar? Porquê? Porquê?

As vendas por telefone, porta a porta, nos hipermecados ou até mesmo na rua cada vez estão mais agressivas, começam por uma abordagem do género :- posso fazer uma pergunta? São só dois minutinhos, mas rapidamente se passa para uma insistência que roça o incómodo, um impingir do produto X, Y ou Z que seja a ser demasiado. A pessoa é abordada de uma maneira que até parece que é "obrigada" a comprar. Percebo que ganhem por inquérito ou venda feita, mas as vendas sob pressão são ilegais, podem ser anuladas, deve ser deixado o livre arbítrio e escolha ao consumidor. Por vezes há mesmo vendedores que ficam aborrecidos quando não se compra nada, quer dizer cada um sabe de si e da sua carteira. E caramba, a pessoa deve poder andar na rua ou até mesmo estar em casa sem ser sucessivamente abordada por vendedores. Então na quadra natalícia, em que todas as associações e mais algumas saem para a rua para conseguir donativos, é demais. Compreendo e simpatizo com as causas, mas não se pode ajudar todas, faço os meus descontos e no IRS ajudo sempre uma causa, quer dizer, não sou propriamente abonada para me pôr a ajudar todas as associações, principalmente quando em qualquer sítio que se entre se é abordada 3 ou 4 vezes (às vezes até pela mesma pessoa). Percebo que é o papel delas e que servem para ajudar. O Zé Povinho é que não tem suporte económico para ajudar portugal inteiro e arredores. Estão a perceber a ideia?

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