terça-feira, 6 de julho de 2010

O direito à indignação

Todos nós passamos por situações chatas, injustas, com sabor a fel. Quem não engoliu um sapo ou dois?!! È bastante comum e por vezes o dia a dia de tantos trabalhadores. O que nos resta? Resta-nos a indignação, o desabafo. Mas por vezes é preferível não contar determinadas cenas que acontecem ( a não ser a um psicólogo ), porque as pessoas têm a mania da condescendência, dos paninhos quentes, do dar a outra face. Iá... tiram-nos tudo e ainda nos querem tirar o direito à indignação, ao praguejar, barafustar? Uma pessoa não é de ferro, caramba. Vai-se acumular anos e anos de frustações e maus-tratos que vão resultar em depressões?! Lamento, mas não contem comigo para isso. Chamem-lhe teimosia, saco cheio, o que quiserem, todos temos os nossos limites e grau de tolerância. Quando o limite e a tolerância é ultrapassada, meus amigos, é tempo de retaliação, de auto- defesa, de preservação, de uma forma inteligente e civilizada, claro. Pensem num tabuleiro de xadrez: nem sempre o caminho directo leva à vitória, por vezes temos de dar uma volta primeiro, fingir que aceitamos ou mesmo aceitarmos pequenas derrotas para atingir o Xeque- Mate. Conseguimos? Não conseguimos? Tentamos. Afinal de contas, a primeira pessoa a que temos de respeitar é a nós mesmos, essa sim, vivemos com ela diariamente, com o que fazemos, com aquilo que nos tornamos, o resto ....está de passagem....

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